cortes e recortes

a saga do poema é a morte

o sabre do poema é a vida

o sopro do poema é a sorte

na cara do poema esculpida

o susto do poema é o aporte

que vem com a mensagem escondida

o selo do poema é o suporte:

atesta a ilusão preferida

a sombra do poema é um corte

que sangra e não se vê a ferida

singelo é o poema que importe

na lágrima a ser consumida

soberbo é o poema recorte:

retrato da emoção diluída

Aluizio Rezende
Enviado por Aluizio Rezende em 12/04/2011
Código do texto: T2903431
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.