ANJO

ANJO

Como nas lendas de fadas

Nas noites mágicas, na floresta,

Duendes e faunos estão em festa

Adentrando as madrugadas.

No céu uma branca janela

E os seres místicos alados

Vão contentes enamorados

Na imensa luz amarela.

Abre-se uma grande clareira

Como um salão dançante

Para alegria d´algum amante

Que deseja amar noite inteira.

E o nume, um sacerdote,

Diante dos góticos casais

Segura nas mãos os cristais

Que servem-lhes de dote.

A noite bafeja as brumas

Salpicam no ar vagalumes

Brandindo contentes seus lumes

Enquando volejam as plumas.

De longe o unicórneo baila

Em honra ao bem e o amor

Que fulguram tão belo rubor

Pela plácida brisa que paira.

Suspirosa sorri a meiga rosa

Que desabrochara contente

Ao presenciar ser vivente

De áurea doce e mimosa.

Mais justo, mais puro,

Vem do alto, das constelações,

Galga lugares das emoções

Misterioso ser obscuro.

As vezes homem, as vezes não,

Mas sempre com um destino

Cujo o seu alvo é divino

Cumpridor de sua missão.

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 21/04/2011
Código do texto: T2921496
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