O Final

O final

Da alma, do tempo que acalma

Vida vivida de forma natural

O bem sobrepondo o mal

Águas que passam lentas

Cachoeiras calmas e atentas

Enquanto esculturas as rochas

Deixas no limo as flores que desabrocha

Tempo que fica preso no retrato

Lamentos tensos no desacato

Ouvidos das paredes eternas

Eis aqui o poeta que sucumbe

Nada é imortal, agora tão pouco

Sobre a mente desse poeta louco

Eis aqui o final.

Talmeida 18 / 08 / 1987

Talmeida
Enviado por Talmeida em 14/06/2011
Código do texto: T3035381
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