O que não cala em mim

"Sou melancólica e desprovida de experiência...

O pouco que sei aprendi com a minha inexperiência...

Escrevo porque desde cedo (aos 12 anos)

sentimentos nobres em mim brotaram...

E logo vieram os sublimes ideais...

Os versos na mente fervilharam...

Escrevo por pura e completa felicidade!

Sou fulgaz, sou leal e mensageira

de profunda bondade...

Acho que Deus a nós dá uma missão...

É como um astro Divino que

nos brota ao coração...

Já disse minha poetiza inspiradora: Helena Kolody

"Deus dá a todos uma estrela...

Uns fazem dela Sol...

Outros não conseguem vê-la..."

E eu vi a minha... Vi um caminho de luz...

Plantei minha aptidão em terras boas...

Sou poeta e amo a vida que me conduz;

Pois mostro amor e união às pessoas...

E se todos assim pensassem...

O mundo seria melhor...

Como se todos assim ajudassem

a construir um horizonte maior...

Sábios um dia disseram

que os homens devem ser montanhas...

E os homens raízes fizeram;

Pois há nobres princípios em suas entranhas...

Deve-se então, levar uma opinião até o fim...

É isso que tento fazer...

E não deixo perecer

Esta voz que não cala em mim...

O que serão de pobres poetas como eu?

Serão grandes e temerosos a um

Deus que este destino lhes deu..."

Andrea Sá
Enviado por Andrea Sá em 23/12/2006
Reeditado em 23/12/2006
Código do texto: T326403