O que não cala em mim
"Sou melancólica e desprovida de experiência...
O pouco que sei aprendi com a minha inexperiência...
Escrevo porque desde cedo (aos 12 anos)
sentimentos nobres em mim brotaram...
E logo vieram os sublimes ideais...
Os versos na mente fervilharam...
Escrevo por pura e completa felicidade!
Sou fulgaz, sou leal e mensageira
de profunda bondade...
Acho que Deus a nós dá uma missão...
É como um astro Divino que
nos brota ao coração...
Já disse minha poetiza inspiradora: Helena Kolody
"Deus dá a todos uma estrela...
Uns fazem dela Sol...
Outros não conseguem vê-la..."
E eu vi a minha... Vi um caminho de luz...
Plantei minha aptidão em terras boas...
Sou poeta e amo a vida que me conduz;
Pois mostro amor e união às pessoas...
E se todos assim pensassem...
O mundo seria melhor...
Como se todos assim ajudassem
a construir um horizonte maior...
Sábios um dia disseram
que os homens devem ser montanhas...
E os homens raízes fizeram;
Pois há nobres princípios em suas entranhas...
Deve-se então, levar uma opinião até o fim...
É isso que tento fazer...
E não deixo perecer
Esta voz que não cala em mim...
O que serão de pobres poetas como eu?
Serão grandes e temerosos a um
Deus que este destino lhes deu..."