O Sopro da Eternidade

A vida é como o Vento...As vezes suave, doce,

e carinhosa como acalanto ...As vezes barulhenta,

intrigante e singela ... Outras vezes, tensa e

misteriosa como frio de outrora no amanhecer.

Porém de todas as suas faces, em face afirmo:

A vida é sopro divino, abundante e rarefeita,

torna-se o paradoxo da existência entre o feio

e o perfeito. E nos faz transcender o tempo e o

espaço, buscando em meio ao descompasso o

caminho da realidade. Esbarrando na ciência e

na religiosidade, trilhando caminhos alucinógenos

para entender as lacunas da verdade e da

utópica sanidade que nos faz voar para labirintos

nunca antes desvendados.

Vôos altos, feito pólen, algumas vezes

sem caminho, perdidos, sem destino. Outras

vezes viajantes, pensante, vibrantes e sob

as assas da liberdade nos faz voar alto, a sonhar

na eternidade cíclica da vida, que sem birra

nos arrebata do belo e do sombrio

e ai fica um vazio, aonde vou pousar?

Num campo florido, para a vida assim se eternizar,

num vale escuro, perdido e vazio sem vidas

a revelar ou num novo prado para uma nova

flor sob mim brotar?

Não sei se sopro ou se sou sopro. Não sei

se vento ou vento faço. Só sei que vou, na

imensidão do doce e amargo, voando e vivendo,

viajando no tempo, fazendo da vida minha história

e minha eternidade, minha alegria e minha liberdade.

Pois sonhador eu sou e trilharei os caminhos da

utópica realidade, que me faz feliz um dia e no

outro um viajante da saudade, paradoxalmente

salvo pela fiel liberdade ou pensador da digna verdade.

Arthur Luz
Enviado por Arthur Luz em 11/10/2011
Reeditado em 25/10/2011
Código do texto: T3270800
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