LABIRINTO

LABIRINTO

Houve um tempo em que

minha alma inexata

num labirinto se perdeu

Caminho percorrido na dor

Escudo bruto de torpor

Alívio ilusório de quem se fechou

de tanto açoite levar

Carrasco Minotauro

Fortaleza maldita

À suas curvas inconstantes

se familiarizou

Não encontrara a saída

A dor cessou...

Mas toda alma guarda um mito

E minha alma errante

ao seu Teseu clamou

Fio de ouro conduziu

O arquétipo heróico

que me libertou.

(Leila Soares)

http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=25832654

Leila Souza Soares
Enviado por Leila Souza Soares em 20/01/2007
Código do texto: T352803