CACHOEIRA

Cachoeira

Sol poente, mata fechada

Tarde tórrida, abafada

Abundante qued’água ilumina

O verdor da natureza

Nela se jogam com frenesi

Banham-se de pura luz

Dois corpos fundem-se

De repente, só a cortina d’água

De repente, diluem-se

Água? Cores? são o quê?

Importa? Penetram na pura essência

São água, são cores, luzes, arco-íris

Águas calmas; dois corpos flutuam

Dois pontos de luz e de paz

Preta Fá

Preta Fá
Enviado por Preta Fá em 15/03/2012
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