Voo da liberdade

Eu venho de uma espera secular

e vivo excêntrica reminiscência

entre caos e sim.

E é bem assim a arte de amar.

Viver à essência da memória

Indo das trevas à luz.

A palavra operante dilacera-me

pernas, dentes, língua, sexo,

colo e abandono: encontro.

Da lavra lapidar sua alma.

Do mais simples ao complexo

Ao fluxo que incendeia

Quem me vê, olha.

Quem me tem, comunga.

Depois espelha

A magia da partilha

Tempo é só artifício

para a minha liberdade.

Templo dos meus voos.

Ao infinito de mim mesmo...

Duo: Eliane Alcântara e Hildebrando Menezes

Navegando Amor
Enviado por Navegando Amor em 01/07/2012
Código do texto: T3754437