O VENTO E A POESIA

Salmodiando cantigas de noite

Inolvidáveis lembranças

Agora em poesia

Ao meu redor, um mundo, dois ou três...

Fogueira “chamando”...em chamas

Prefaciando a liberdade em versos sem verso

Benjamin...

Benquisto, bem vindo...sempre

Benditas e incertas certezas

Sob os cuidados de um juízo áptero

Que nos toma a “conta-gotas”...

Eu quero portanto...o vento e a poesia

A liberdade voada, o vôo longamente requerido

O sono vencido pra acordado sonhar

Nas ventas que prendem o ar da palavra

Palavra que sopra...tanto o ouvir, quanto o falar...

Das mãos que pensam com o coração

Não há refugos nem refugiados

Há sim o adverso, que é o inverso que vira um verso

Sem forma e sem rima...

Que cai desentoado nos olhos dos que vêem

Mas que afundam intrínsecos... nas mentes dos que sentem.

Copyright 2007 by Danilo Cândido Todos os direitos reservados ao autor

poeta inverso
Enviado por poeta inverso em 19/02/2007
Código do texto: T386084