escombros

telhado cheio de teias de aranha,

havia marcas de goteira na paredes,

mas permanecia o cheiro de mato

no quintal

pra quê a indissolubilidade do vento

afinal?

a inconstância do meu sentimento?

a intolerância seria virtude?

estávamos num tempo que não era

hoje

não tinha fax, notebook, 3G, iPad

o que me pedes é que eu prossiga,

mas eu prossilgo e volto no tempo

e às vezes me alimento

do que não existe...

Aluizio Rezende
Enviado por Aluizio Rezende em 19/09/2012
Código do texto: T3889429
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