Juntando os pedaços

(“Você deságua em mim e eu – oceano...”, em águas, cantando ”a beleza de ser um eterno aprendiz”):

“Vieste, me dando alento,

me olhando por dentro,

velando por mim”...

... e sabendo que a vida - o "amar- é

Um deserto em seus temores”:

(pelas nossas escolhas, lamentos, angústias e paixões)

Mas, tu “vieste!

À hora e a tempo, soltando meus barcos

E velas ao vento...”

“...E esqueço (que amar)

É quase uma dor...”

... mas, “nessa estrada não nos cabe

Conhecer ou ver o que virá

O fim dela ninguém sabe

Bem ao certo onde vai dar...”

... por isso: “Ando devagar, porque já tive pressa

E levo este sorriso, porque já chorei demais.”

Hoje, ”penso que cumprir a vida

Seja simplesmente

Compreender a marcha

E ir tocando em frente...”

... pois, “cada um de nós compõe a sua história

Cada ser em si

Carrega o dom de ser capaz

E ser feliz!”

Jamais esquecendo que “o futuro é uma astronave

Que tentamos pilotar

Não tem tempo, nem piedade

Nem tem hora de chegar...

...Sem pedir licença

Muda a nossa vida

E depois convida

A rir ou chorar...”

... Contudo, a vida, essa, sempre nos traz o alento: “É bonita, é bonita e é bonita”!

(A quem tiver a ousadia de juntar os pedaços e ir " tocando em frente"...)

Luzia Avellar
Enviado por Luzia Avellar em 20/02/2013
Reeditado em 21/02/2013
Código do texto: T4150903
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