Juntando os pedaços
(“Você deságua em mim e eu – oceano...”, em águas, cantando ”a beleza de ser um eterno aprendiz”):
“Vieste, me dando alento,
me olhando por dentro,
velando por mim”...
... e sabendo que a vida - o "amar- é
Um deserto em seus temores”:
(pelas nossas escolhas, lamentos, angústias e paixões)
Mas, tu “vieste!
À hora e a tempo, soltando meus barcos
E velas ao vento...”
“...E esqueço (que amar)
É quase uma dor...”
... mas, “nessa estrada não nos cabe
Conhecer ou ver o que virá
O fim dela ninguém sabe
Bem ao certo onde vai dar...”
... por isso: “Ando devagar, porque já tive pressa
E levo este sorriso, porque já chorei demais.”
Hoje, ”penso que cumprir a vida
Seja simplesmente
Compreender a marcha
E ir tocando em frente...”
... pois, “cada um de nós compõe a sua história
Cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
E ser feliz!”
Jamais esquecendo que “o futuro é uma astronave
Que tentamos pilotar
Não tem tempo, nem piedade
Nem tem hora de chegar...
...Sem pedir licença
Muda a nossa vida
E depois convida
A rir ou chorar...”
... Contudo, a vida, essa, sempre nos traz o alento: “É bonita, é bonita e é bonita”!
(A quem tiver a ousadia de juntar os pedaços e ir " tocando em frente"...)