Terra sem males....

Alem de mim

Do mar

Do céu

Do amar

Existe talvez

Uma terra sem limites

Sem possessões inuteis e efêmeras

Sem nada a desejar

Ou esperar

Simplesmente uma terra

Sem males

Sem màgoas

Sem perdas a chorar

Talvez seja simplesmente

Essa terra que se vai

Que se perde

E se lamenta

No coração e nas veias

De nossa ancestralidade

De nada adianta chorar

A morte da liberdade

Que silenciosamente se esvanece

Nas matas

Nos campos

No sorriso inocente do luar

No canto alegre dos pàssaros

No coração do tempo insensivel às preces

E aos prantos

Me abandono ao silêncio do Eterno

Que corre invisìvel

Nas ondas vadias do mar !

Saudade nunca morre

Nos beijos de amor

Que se perdem

No sol

Nas estrelas

No sonhar !

Rita De Aragão Santana
Enviado por Rita De Aragão Santana em 06/05/2013
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