A um verme

A Augusto dos Anjos dos cosmos

Aos átomos das poesias,

Feitas através de versos íntimos

De um Pré-Modernismo de palavras.

Palavras antipoéticas do profundo abismo

Como do escarro

Ao vômito engajados no corpo humano,

Do verme que fora procurado.

Anjo de nada,

Pois até Drummond fez uma piada

Depois da quarta dose dada.

Segue-se assim o anjo

Que cai no jeito

Dos podres poderes interpretados por Caetano.

(Rodrigo Poeta, poeta,pesquisador e professor cabo-friense)

Poesia que se encontra no livro "Se eu pudesse..." de 1997 do Colégio Municipal Rui Barbosa de Cabo Frio e que foi publicada no jornal "Littera' da Ferlagos em 2002.

Rodrigo Poeta
Enviado por Rodrigo Poeta em 17/04/2007
Reeditado em 06/07/2008
Código do texto: T452537
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