Mistério!

Em um altar de pedra dura,

teu corpo nu e pálido,

de tão viva e acurada alvura,

me convoca a amar a vida.

Então, me enamoro. Mistério!

Em minha alma condoída,

te recebo...

Provo teu amor,

tão real e tão etéreo...

Já não sou o mesmo!

Então, me faço dependente de ti...

tudo o mais é puro placebo,

uma fantasia fútil

de quem outrora

não sabia amar.