Raiz das coisas

Não cogite

Olhar, falar, expressar.

Não desdirei, em hipótese, absolutamente nada

Do que dizes.

Não irei enfrentar:

Enfrentar é perder.

Não irei valorar.

Não idealizarei:

O que É não é o que dizes.

Dizer é não ser.

As coisas não são as palavras.

O poema não é o poema;

É o sentimento.

Não malversarei o que almejas.

Não serei, eu, tu, quem sejas.

O azul do teu céu

Não é tão azul quanto teu Céu, já que pensas.

Porque o céu que É é diferente do que pensas;

É magnífico, à parte ao que pensas.

Tua cor, é às extensas.

Teu lume é maior que a

Infinidade

Infinitamente

Finita e

Infinita

Da razão

Porque, dicotômica, até mesmo a razão, volverá, sempre,

À raiz das coisas.

Diego Guimarães Camargo
Enviado por Diego Guimarães Camargo em 26/05/2014
Reeditado em 04/06/2014
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