Entre Homens e Búfalos

Magnânimo, entre fragmentos que a poeira açoita,

Um céu impávido, cheio de brilho

Colosso é o que se chama de embrutecido

São homens afoitos ao celebrar em glória

A toada de búfalos que se sopra ao vento.

Corrida insólita, rasteira e fremente,

São passos a tremer junto às feras

A massa desorienta os transeuntes toda plena

Por entre coxias entre cômodos e arestas.

Estamos em poeirão que não cala,

Entre búfalos em confundância precisa.

O cheiro de pura preguiça ao soar da montanha.

Fala vaqueiro, cadê seu berrante insano ?

Eia, pois estamos em plena praça

A que era preguiça, tornou-se lameira.

Falemos, gritemos soldados!

A vastidão de massa de bois tortos,

São eles chegando no indo...

Eloqüentes como pássaros no finito.

Roseana Chaves