...__Etérico
Há um queimor nímio bacante
A dissipar as máculas da vida
Esfera portentosa, delirante
Ébrio nume a suportar as feridas
Um cândido nardo balsâmico
Urente e chamejante lumaréu
Notória adaga do corte lânguido
A fustigar o meu negro corcel
Pela noite suturo golpes desferidos
A vergastarem mi´alma milenar
N´aurora cicatrizo o coração partido
E fulguro à eternidade a prelibar
Pelo espaço sidéreo absorvo
Em rasantes empolados eternais
A energia etérica cá amorfa
Penetrantes raios surreais