Encontrei -me na despedida

Que,encontrando-me,por fim,me despedia,
Opunha-me,assim, ao que estava oculto,
Exilava de Deus,posto que,eu não sabia,
A meridiana luz,a meus olhos,era vulto...

O que não compreendia,alumiou,afinal...
Ah!Por que tardando,não existir,pensava !
Cobria minh’alma,de feridas,nefasto mal,
Pobre de mim,acendia a luz,aonde não estava...

Não percebia que,a mim,a vida fora carinhosa...
Até,que num mero instante,realizara o encontro,
Haveria de chorar,então, em ribeira caudalosa.
Quando gentil cotovia pousara no meu ombro.

Moro ,hoje,entre as mais cintilantes estrelas,
Deixei meus insanos delírios,desvarios meus,
Sonhara ,a ventura d’ infância,um dia,revê-la.
Trilhar meu perdido caminho nas asas de Deus!