.._Tempestade
Impera fúlgida a alva luz
Sempiterna faísca eternal
E o plácido ais em mim traduz
Pela madrugada cá invernal
A chama de mi´alma s´acende
E em júbilos reverbera a paz
Nacos d´uma lida presente
Que se afaga ao clamor fugaz
Meu sangue percorre a um rio
Às veias quiméricas deste corpo
E o cérebro copula ao cio
Onde o intento raciocina absorto
O zéfiro então beija mia tez
E em delírios enrubesce a alma
Destoa a derme em lucidez
Desatina a ascensão e m´acalma
Uma tempestade assaz inundante
Liberta o orbe surreal
Invade as entranhas doravante
Para a evolução d´espírito sideral