__...Alma que inspira
O mel escorre d´alma
Apetece mia fome d´Amor...
Que em indômitas rimas
Ecoa meu coração sonhador
Toco a bruma de meu olhar
Sinto cá a penumbra
E o plenilúnio a adornar
O que arde no peito e retumba
A flâmula em mim queima
Luzindo meu sangue urente
E sob as chamas bailantes
Dissecam as feridas presentes
Este plectro é mia vida
A percorrer as veias sidéreas
Um nardo a transcender a lida
Fagulhas de centelhas etéricas
Revivo então mia natureza perene
A deixar um legado real
Enlanguescido num regaço silente
Perpetuo mia vida astral