Odisséia!

As horas me passam

Um tempo passado ou um passatempo

O tiquetaquear do meu relógio

É canção embalada

De versões quase infinitas de mim

... minutos vazando por entre meus dedos falantes

Minutos duma longa viajem sem volta

Zumbidos soando ...

O tique taque não cessa

A mim restou a pressa de ser devagar

Sobrou a sobra da contradição

O sexto sentido vazio...

O último sorriso vivo...

E viva!

A cronologia das horas que passam

Neste outro mundo que canta...como um relógio...

Danilo Cândido.

poeta inverso
Enviado por poeta inverso em 30/05/2007
Código do texto: T506505