AMARRAR O TEMPO NO POSTE.
AMARRAR O TEMPO NO POSTE.
Não sou de morrer, nunca...
Quero ver a morte cair, cabrunca
Dou o mote, dou calote
Amarro até o tempo no poste.
Tudo que não invento é pau
Catar o vento pelos fundilhos
Ter a felicidade aos pés
Seguir a trilha nos trilhos.
Lá, onde o passarinho canta
Cá, onde a miséria espanta
Lá, onde o frio estala
Cá, onde a sede é brasa.
Canta passarinho, lá
Espana toda miséria, calejo
Tá comendo vrido filho...
Não mãe, é gelo!!!
Não a postes na caatinga
O nó de górdio não atina...
Uma homenagem a Manuel de Barros. (Ao “Barro” tornaras...)