AMARRAR O TEMPO NO POSTE.

AMARRAR O TEMPO NO POSTE.

Não sou de morrer, nunca...

Quero ver a morte cair, cabrunca

Dou o mote, dou calote

Amarro até o tempo no poste.

Tudo que não invento é pau

Catar o vento pelos fundilhos

Ter a felicidade aos pés

Seguir a trilha nos trilhos.

Lá, onde o passarinho canta

Cá, onde a miséria espanta

Lá, onde o frio estala

Cá, onde a sede é brasa.

Canta passarinho, lá

Espana toda miséria, calejo

Tá comendo vrido filho...

Não mãe, é gelo!!!

Não a postes na caatinga

O nó de górdio não atina...

Uma homenagem a Manuel de Barros. (Ao “Barro” tornaras...)

Honorato Falcon
Enviado por Honorato Falcon em 01/01/2015
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