Nas Híades

Nas Híades

Atravessamos incontáveis distâncias
Marchando sob o manto estelar
Levamos todo nosso poder de fogo
Para o inferno ser onde merece estar
Parafraseando nosso hino militar
O fogo nunca, jamais deixará de arder
Sob o solo manchado de sangue
Nas Híades.

Enquanto a bandeira amarela tremulava
Sob a ventania nas pradarias em chamas
da longínqua e perdida Carcosa
Toda a minha dor se esvaía.

Na trincheira os homens se uniam
Acotovelando-se naquela vala úmida e suja
Que em breve se tornaria a nossa triste cova
Na guerra para acabar com todas as guerras
Enterrando os Antigos de uma vez por todas
Na lama da maldita Carcosa...

Havia sangue espirrado no interior do meu capacete
Obliterando minha visão
Enquanto a dor se esvaía de mim
Levando minha alma consigo
Nos malditos campos de batalha
Da perdida Carcosa...

Eu procuro em minha mochila
O artefato que pode acabar com o sofrimento
De todos os soldados desse esquadrão
Mandando o inimigo para as profundezas do inferno
Detonando todo o quadrante no
Inferno que se chama Carcosa...