Da libertação do corpo

Livre,

ser livre da prisão matéria

Da dor

que me é contemporânea

Do navegar

na cólera instantânea

Que pulsa

e arde na vulgar artéria

É o eufórico

e calmo fim da linha

Minha renúncia

é sedutora urgência

E o despertar

da pura essência

Que minha carne

refém mantinha.

Tim Soares
Enviado por Tim Soares em 19/03/2015
Reeditado em 21/12/2022
Código do texto: T5175699
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