Fim de Tarde

O sol já vai

Entre o horizonte e o infinito uma nevoa vermelha Como dançarinos no quarteirão estreito os transeuntes Indo e vindo...

Sacolas nas mãos, e outras mãos em movimentos lentos.

Lentos paços...

Na calçada um só espaço entre contramãos Olhares para o alto, para os lados, para o infinito.

Sirenes entrelaçadas as buzinas

Um alvoroço desarrumado, organizado.

Nas cabeças muitos pensamentos

E hora de voltar para casa

E hora de descansar das tarefas cumpridas

E hora de deixar o corpo se organizar novamente

E hora da noite chegar

Rômulo Cabral
Enviado por Rômulo Cabral em 08/06/2007
Código do texto: T518533
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