Menores Partículas Poéticas

A ponta dos dedos frios que vertem

Doces teclas que tocam as unhas

As lapidadas palavras poéticas

Forçam a cinética da exploração

Ah... Nobre céu de teclas dizem

O que o SER cala, o que os seres incompreendem

Já não se iludem e não transcendem

O doce ir e vir da planetária vida

Já... e Depois resolvem e assumem

A força do Tudo que foi Criado

Seres alados e ninfas tão belas

Alquímica forma resoluta

Dançam, correm entre si, sorriem

Somam experiências, trocam plena luz

Alma mostra, brilho fugaz surge

O coração e bulbo em forma pineal

O ritmo surge, a pressa vem

O que é real vira arte abstrata

Abstrai a ilusão, traça nova forma

Sorrisos vertem, luzes e bramidos

Imensos pedidos pela Via Láctea unem

A força maior da maior esfera

Arenoso terreno de pedras filosofais

Portais que brilham, conectando sóis

Química, Fogo, Ar e Explosão

Outrora misto, única canção

Neutrinos e fótons siringe

A presença certa de uma nova estação