TERNURA

No esconderijo do infinito:

a vida divina da ternura.

Este alimento que se torna

no sutil olhar da alma.

Rascunho do eterno,

poesia que transgride a lei da gravidade,

e no atalho para o céu... subimos e dançamos

sem perceber a altura.

Ternura...

Na liberdade dos fragmentos da pluma

somente o vento é real.

O outono com atributos de primavera,

ternura: a medida vital.

Amor disfarçado em gestos.

Rafael Gustavo Vieira
Enviado por Rafael Gustavo Vieira em 18/08/2015
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