Farpas d'Eu

O que seria do Hominis

Sem os in-versus do mundo?

Quando e como? Sabe-se lá!

Porém, duro ébano para

Se esculpir a própria máscara

Ó dura transubstanciação!

Vosso olhar de serpentário

Vendo serpes onde não tem

Vã intervenção de faces enigmáticas

Na fugacidade do Escriba

Como eterno aprendiz

Na labuta com o glossário

Todavia, tudo pela magna

Expressão da palavra...

Nada pela régua nem métrica

Eis o Hominis renunciado!

De saberes e de soberbas

Nesse ínfimo paço terráqueo

Sempre à deriva nessa

Cosmologia abstrusa

Nos becos do Uni-versus

Gilberto Oliveira
Enviado por Gilberto Oliveira em 06/10/2015
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