Por via da sextina
Pela viagem cósmica
Nas profundas do mar
Uma Sereia na bica
Parecia se banhar
No ouro de Vila-Rica
Mil intrigas do lugar
Que tal, se invadir
O espaço sideral
Sem medo de intervir
Na aurora boreal
Novo-mundo descobrir
Que não abrigue o banal
Vai-se com o Pontífice
Quem sabe, se ache ouro
Antes uma prece à Fênix
Das cinzas virá o touro
Na lenha do crucifixo
Não se vê o tesouro
Inda um mandarim chinês
Perdido no mediterrâneo
Nos burgos do burguês
Um pé de café instantâneo
As orquídeas do buquê
No lixo subterrâneo
Agora vamos desdizer
O que se disse ontem
Com todo o prazer
Reflorestar o monte
E sem soberba, refazer
O barco de Caronte