Garrido

A cor garrida da minha alma

De certa forma, destroça-me...

Despedaça-me.

Reflecte o que sou.

Seja eu inferior a quem pareço ser.

Contrasta o mundo e a minha vontade,

Eu sou devagar.

Eu expresso-me, não por palavras,

Mas por olhares.

O som garrido da minha voz, entoa,

Alcança a noite.

A lâmpada faz-me sentar à janela,

O frio convence-me do contrário.

Mas eu mantenho-me,

E escrevo mais um pouco...

Sérgio Peixoto
Enviado por Sérgio Peixoto em 21/10/2015
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