O mar não é imenso.
O diamante não é intenso.
A primavera já não mais tão alegre.

O perfume que batiza o machado 
que decepa o sândalo
É um gesto de despedida.
Assim como aquele olhar...
Assim como aquelas palavras carcomidas de lirismo.
Fonemas que corrompem o silêncio.
Flâmulas a inundar o ar de significado.

Assim como aquela luz
que atravessa minha alma...
perfura a indiferença
e mas me faz perceber...

o infinito do mar...
o brilho do diamante...
a colorida primavera
impressa no álbum preto e branco
da saudade.
GiseleLeite
Enviado por GiseleLeite em 07/11/2015
Reeditado em 07/11/2015
Código do texto: T5440672
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