CORPO

A roupa que veste o palhaço que ri,

As mágoas contidas, as saudades por vir.

O presente e o futuro longínqua história,

Peito ardente a chama em brasa

O fogo que apaga do clarão ao infinito.

“Sem queixas o aceite do açoite

A chaga enlaçada ao novelo de lã.”

O cheiro da flor o néctar volátil

A rota se perde.

Para o tempo,

Um cálice quente

Embebeda o autor.

Belo Horizonte---- 05/2008 – ATALIR ÁVILA DE SOUZA

VIVEU MOÇO MUITO MOÇO,

COMO VELHO MOÇO,

MORREU MOÇO.

(homenagem póstuma) 03/12/2009

Atalir Ávila
Enviado por Atalir Ávila em 15/12/2015
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