:...Do telúrico à Luz..:

É um sulco que separa de mia luz

Que por vezes estremece esta nau

Perdulário de palavras que traduz

A embarcação atolada em lamaçal

Num azul destoante argenticérulo

Peregrino meu sonhar delirante

Permeio a todo o deus colérico

Em donaires edifico-me divagante

Pretendo assim entoar o meu hino

Cântico majestoso da consagração

Viçoso tal qual um ébano hirto

Sacramentário ternurento da saudação

E assim ascendo est´alma freática

Qu´alimenta os laços dos fiordes astrais

Espíritos a saudarem a mente ebriática

Luz emanada desta mente voraz...

Tiago Tzepesch
Enviado por Tiago Tzepesch em 17/12/2015
Código do texto: T5483219
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