ESCONDERIJO

ESCONDERIJO

de dentro do meu esconderijo

teço teias de vida e de morte

engana-se quem pensa que me conhece

das minhas palavras

que não são fúteis

intuo o que de vivo há em mim

e se às vezes me calo

a dor é tão funda

que o grito ensurdece a minha voz

mas, sozinha me recomponho

e volto a cantar o canto de luz

que talvez nem seduza...

a poesia me guia, entretanto

e a cada verso que entoo

redescubro a esperança

Magda L Carvalho
Enviado por Magda L Carvalho em 18/08/2016
Código do texto: T5732355
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