LUMINUS

Mistério doce... Silêncio que escuta

imagem, e timbre transparente recita o

poema vazio.

E a fonte da fonte, o nada eloquente,

percepção do espelho, olhos mudos

desfocados... A bruma é a refração

da lágrima celestial.

Fronteira do território vertical,

a rarefeita presença que desesconde o ser.

Gota era e será ar, e todas as palavras

se tornarão obsoletas.

O poeta não terá dúvidas ou inquietações,

o amor falará em versos de luz.

Rafael Gustavo Vieira
Enviado por Rafael Gustavo Vieira em 11/01/2017
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