Relâmpagos em ais na madrugada

Flor dos impulsos doces de uma dama,

E era preciso alma e veio a chama,

Existente na posse demorada,

Ternura apaixonada, insinuativa,

Volúpia que por si é exclusiva

Na ocupação da linda geografia,

Distinguindo-lhe o afeto entre delícias.

Era o sensacional que acontecia,

Por um capricho antigo das malícias,

Nessa maneira dela que luzia

No instante convulsivo entre perícias,

Em que se resumisse a regalia

Sorrindo antecipada às carícias,

Porque esperava tudo num só dia!

Miguel Eduardo Gonçalves
Enviado por Miguel Eduardo Gonçalves em 30/03/2017
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