AS MARCAS FICAM NO CHÃO

AS MARCAS FICAM NO CHÃO

Que percorrem o universo

Na velocidade do pensamento.

Num satélite lindo e diferente.

No formato de um globo terrestre.

Belíssimo, ofuscante, vermelho, luzente...

Brilhando... e como o sol ardente.

De um tecnologia inteligente.

Com apenas dois astronautas

Em visita a nossa gente.

As marcas ficaram no chão,

Onde o satélite aterrissou,

Até a grama verde queimou;

E quem tentou se aproximar

A temperatura os podou.

Os astronautas estavam distantes,

Pisando sobre o nosso torrão,

Sem aparelho, mascara ou dissimulação;

Comedidos, ingênuos, divinos,

Como Adão e Eva no paraíso.

Restou apenas a lembrança,

Daquela madrugada de encantos

Com visitantes tão importantes,

Vindo de outra Galáxia distante...

Naquele satélite nem tão gigante,

De irradiação eletromagnético afogueado

Como o pôr do Sol sobre os mares.

Engenho de outro povo celestiado.

A milhões de anos adiantado,

Deste esférico embrionário.

São de pequenas estatura,

Um metro e vinte talvez,

Com um único olho na fronte

E em pleno processo de telepatia.

No mais não demonstravam anomalias.

Mas quando foram notados,

Dispararam algo invisível,

Deixando os corpos estirados.

Porem, numa fração de segundo,

Foram totalmente recuperados;

Sem hematoma, tontura ou debilidade.

No entanto, aquele satélite celeste,

Tinha partido voando pelos ares

DJALMA PEREIRA GUEDES.