DA CIDADE ETERNA

Da cidade eterna trouxe assombros,

O cimento emendando os escombros

Como se...quando se...cavamos

E os talheres encontramos

Postos debaixo da mesa de pedra

Por cálice decaído dos terremotos dos sonhos.

Os pórticos devassos são sagrados

E hoje vice é o verso.

Da cidade perpétua trouxe o chapéu coco,

Flor que nasce do reboco do corpo.

Arte e palha para acender o fogo.

Belas sombras coaguladas do vermelho,

Arco-íris dos chafarizes, anel de premissas

E púrpura para os ombros com teu cabelo.

Somente elevei o olhar ao longe,

Trouxe, no embornal da alma, os horizontes.

Luís Aseokaynha
Enviado por Luís Aseokaynha em 26/08/2017
Reeditado em 26/08/2020
Código do texto: T6096006
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