Surge uma Epopéia.

Sozinho no silêncio noturno

A alma do poeta em desespero grita através de palavras num papel manchado de lagrimas que brotaram do coração.

Palavras de um poeta incompreendido por participar da vida de uma forma diferente, por ver as pessoas de um jeito diferente, por ser diferente.

Entre palavras, frases e rabiscos começam surgir uma composição perfumada,

Um poema em forma de canção que ao ser lido embeleza a alma de alguém que clama por uma alma que possa lhe amparar.

Risos e choros se misturam desabafando seus sentimentos de uma forma extraordinária estimulando as mãos que colhem sonhos á montar uma ciranda de palavras...

Palavras que mexem com alma...

Palavras que mexem com as pessoas, entrando num íntimo delas onde ninguém sabe...

Palavras que formam mensagens de emoção, de risos, de encanto e de pranto!

Palavras traduzidas por um despojado coração...

Pobre coração agüente mais um pouco a noite já está acabando!

E quando a alva luz do dia raiar, assim como a lagarta se transforma em borboleta, teu poeta terá transformado a sua tristeza em arte rara com beleza consolidada.

Sim! Surge uma epopéia.

O ardo daquela noite fria se transformará em uma admirável e bela poesia.

Seus versos dispersarão nas asas dos ventos, que voa longe por caminhos desconhecidos, sem rumo e sem destino de uma forma sublime leva suas mensagens, abraçando outros corações, beijando novas faces, afagando os corações apaixonados, corações necessitados, corações entristecidos e corações alegres.

Acalma-te coração, mas não se engane, pois virão outras noites.

E mais uma vez farás de suas emoções mais um poema, transformando a aflição em afeição...

Audenice
Enviado por Audenice em 03/09/2007
Código do texto: T636357