LASTRO DE FASCÍNIO

Na luminescência da minha alforria

Um brando sol se abre na imensidão

Num presságio alvissareiro

Permeando as flores da nova estação.

A brisa alisa o silêncio do dia

E meus olhos descansam em fantasia

Desde a alvorada até o fulgor do plenilúnio

Na mudez do firmamento em seu fascínio.

Desde o alvor até o lastro da noite finda

Edificam-se rochedos em raios incandescentes

Entre flores coloridas e sorrisos inocentes.

Na minha introspecção, o mundo se transmuda

Num áureo tempo em que os sonhos se movem

Em utópicas quimeras à luz da lua.

Antenor Rosalino
Enviado por Antenor Rosalino em 18/10/2018
Reeditado em 18/10/2018
Código do texto: T6479945
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