(...)
(...)*
Sentir o que não vejo
tocando o impalpável
sentimento de ter o que
o que não sinto,
sentindo o que percebo
apenas pelo toque do
etéreo eterno
Ouvir música sem som
ecoando coração como
sinos badalando sem
hora certa nem fixo
propósito
Imaginar, divagar, sonhar
Dormindo ou acordada...
tanto faz se estou letárgica
ou consciente
Não é o meu estado que me faz
sentir,e sim, o sentimento
E os anos passam...
meses, dias, segundos... frações
de tempo
Em tudo vejo beleza
...luzes coloridas...
Na serenidade permaneço,
é certo: sem saber o que me espera.
Mas sabendo o que EU ESPERO DA
VIDA!
Lúcia Gönczy *