O caso do pé de sonhos

Ciclicamente adubada

Por palavras que não estavam no roteiro

Meus sonhos, em uma cilada

Mas, de vez em quando, renascem de sorrateiro

Nem na primavera, nem regados

Nascem na noite escura

(como o pé de feijão dos contos historiados)

Nascem pétalas brancas. Alvura.

Raízes e galhos dourados

De uma planta prematura.

Sonhos loucos, saindo pela janela

Quebrando as bases de concreto.

É como um ciclo. A planta entra na cela

e se liberta pelo meu dialeto.

Alina
Enviado por Alina em 23/09/2007
Código do texto: T664862
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