O levitar da alma
Antes de tudo, um breve suspiro,
E dele o corpo se faz leve,
Como se flutuasse pela sala e pegasse
Das estrelas as mais belas palavras!
O vento sussurra aos meus ouvidos doçuras
Ainda não conhecidas e a pobre alma
Ressurge dos medos ainda mais forte e cândida!
Ó mente que vaga na noite!
Que bebe os amores com toda clareza!
Aventura-se em caminhos ainda tão escuros...
Mas ainda tão meus!