Buda

"...Se ignoras ao mesmo tempo teu inimigo e a ti mesmo, só contarás teus combates por tuas derrotas."

(Sun Tzu)

Como um feixe de luz espesso na escuridão por debaixo da porta de um vagão.

Tinha-se uma Pedra bruta a ser lapidada para fora de sua preciosidade terrestre...

Conheço-me nas profundezas de uma respiração,

Interno enigma além dos olhos alheios, silvestre.

Nas águas arriscadas da mente afogo aos poucos mistérios maléficos;

Pelas cavernas escuras e silentes do inconsciente almejo ser paciente,

Nas esferas moídas pelo tempo tento alinhar o corpo a este templo.

A perfeita sabedoria que um dia foi concebida pelo espírito, uma semente.

Ao sentar em recolhimento interno ouço o que não pode me ser dito,

Vejo o que não pode ser visto e contenho o que não poderia ser contido...

Na dobra do tempo sou um esqueleto que transcendeu do mundo antigo,

Incompreendido pela língua, em contemplação eu sento-me no caminho do meio.

Júlia Trevas
Enviado por Júlia Trevas em 04/02/2020
Código do texto: T6858373
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