A sós

O artista no seu modo mais visceral

Brincando com as cordas

Compondo

Sorte de quem ouve

E se deixa levar

De si

Do outro

Do artista de ser

Seus dedos dançando

Entre casas e arranjos

E notas

E sorrisos

E ela

Ela dançava

Ninguém os via

Ninguém sequer entendia

Juntos compunham a mesma cena

Sem sentido

Mas eles se completavam

Um pro outro

No ritmo e na dança

Ele transbordava

E ela rodopeava

Ambos de si

Juntos

A sós

Sós.

Nayanne Justiniano
Enviado por Nayanne Justiniano em 23/03/2020
Código do texto: T6894545
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