Decisão
Ooh Alma imortal.
Tu que nasceste divina.
Por que continua cativa e inerte dentro de mim?
Tu que é justa e é bela.
Do amor aporta janelas
de poderes celestiais.
Tu que é Teos e é cosmos.
Filha fértil dos tres logos
Atributos de meu Pai.
Diga-me, por que você nunca desiste
e nesta armadura resiste
enquanto profano seu lar?
Eu que aos desejos me entrego
e a tudo me apego
do sorriso ao chorar.
Eu que reviro os escombros
e em vícios ainda me escondo
tentando em vão te achar.
Ooh ,Alma peregrina.
Que em silêncio me observa
Que tanto tu espera?
Dessa mente frágil e mortal.
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Olá, mente ligeira.
Mente que os desejos permeiam
A ânsia por ansiar.
Tu que es turbilhão de prazer
Dos veículos, o último a se recolher
e o primeiro a se levantar.
Escuta mente ligeira
Escuta o que vou te contar.
Antes de tu ser, eu já era.
E ainda hei de ser,
mesmo depois que tu vás.
Entre dois de seus pensamentos,
sou a voz do silêncio
que te permite pensar.
E se hoje tu me ignoras,
ainda sim é o amor que me aflora
que te permite sonhar.
Tome posse, mente ligeira
Tome posse de si mesmo.
És discípulo que a casa retorna
meu imortal instrumento.
A mente dividida
Adormece e nada pode.
Mas se tu radicas em mim
Não és tu a luz da verdade?!
Bem-vinda, consciência plena.
O domínio do eu animal.
A mascara agora se curva
a Alma do ator principal