Meandros

Meandros

Nos meandros do subconsciente, visitando alguns neurônios
Repaginando a inocência perdida
Reativando a memória esquecida

Me deparo com paranóias, histórias mal contadas
Falsas ilusões, falta de convicções, cemitério de paixões

Alvejado por estímulos elétricos
Bombardeado por pensamentos abjetos
Corro o risco de cair numa fossa de dejetos

No labirinto que pressinto, já sinto choques
De  a reboque uma legião de convulsões
Queima total da consciência, alta tensão
Não era minha intenção

Depois de percorrer esse campo minado, desse ser mimado
Torço para que minhas configurações permaneçam inalteradas

Na minha mente de milhões de neurônios
Tenho somente um sonho, entender esse mundo enfadonho

Nossa, essa foi por pouco, quase dei game over
O que me salvou foram doses de absinto
Combinadas com overdoses de poesias

Jonas Luiz
20/07/20
 
Poeta Jonas Luiz
Enviado por Poeta Jonas Luiz em 20/07/2020
Código do texto: T7011580
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.