Ciclo
Morrem lenta e dolorosamente sentimentos não vividos
Apócrifos e abandonados tal como dias não amanhecidos
Irreversivelmente envenenados pela flecha de Amores não exercidos.
Fenecem as emoções, adoecem seus personagens
Perdidos em ilusórias e inalcançáveis paisagens
Sonham e se decepcionam com quiméricas miragens.
Destinados a desaparecerem entre frestas abertas
Nas entrelinhas de histórias absolutamente incertas
Clamando por quaisquer improváveis ofertas.
Perpetuação de um ciclo sem começo nem fim
Aglutinando as mágoas que surgem em você e em mim
Implorando pelo kairós, o retorno ao Tao, um oásis ou algo assim.