O Fluir da Alma e da Poesia

Flui, Alma minha!

Em todos os lagos, rios e oceanos;

Flui, alma minha,

Em todos os fótons e átomos escondidos nas pedras, nas árvores, e nos animais;

no Orgânico e no Inorgânico,

No visível e no invisível,

No Empírico, no Concreto, no Hipotético e no além do Abstrato.

Flui e caminha e devaneia, alma minha,

No dorso de todas as Ideias, Conceitos, Definições, e Equações

já pensadas, e nas outras que ainda hão de vir.

Flui, ó minha alma, em toda a Existência,

Em todas as estrelas, cometas, galáxias, e universos paralelos e interdimensionais.

Flui _ó meu Ser_

Em todos os Dualismos do Cosmo, em cada caverna das Emoções e dos Pensamentos.

Flui, ó meu Ser,

No coração abstrato de todas as divindades que já percorreram na História da Humanidade,

E leva tudo o que habita de mim (e em mim)

Para Tudo e para Todos,

Até mesmo para o Estômago insaciável do Nada e do Amor!

Flui e regozija e caminha, ó minha alma!

Para todos os Labirintos existenciais da Vida e do Pensar.

Existo e Vivo e Amo;

Até o último instante de fôlego que se movimenta em meu corpo,

Vou continuar a existir, a viver, a pensar, a criar, a escrever, a sentir, a fluir,

a copular e amar a Tudo o que há no cotidiano, no que é simples e transcendental!

Uni-Verso:

Versos Unidos e Semeados em cada palavra, arado, montanhas, circunstâncias, corações e almas

por meio destas mãos sofridas, sensíveis, sangrantes, sacras e solitárias do Poeta.

Gilliard A.

Gilliard Alves
Enviado por Gilliard Alves em 21/10/2021
Código do texto: T7368707
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