Senhor dos anéis

Eu me condeno pelo sol que se levanta

Pela noite que adormece

Pela alma que se espanta

Eu me condeno pela dor de estar possuída pela vida

Que se quebra entre espelhos

Dessa jaula oprimida

Eu me condeno por haver entrelaçado

nossos dedos como fatos

Que se rolam como dados

Com as balas contadas!

Carisma entre as caras

Abertas as escaras

Cabelos entre as taras

Que segue a fala que não cabia

Obedecem alquimia

Desobedecem como senhores dos anéis...

Vera Mascarenhas
Enviado por Vera Mascarenhas em 26/04/2022
Reeditado em 19/01/2023
Código do texto: T7503866
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